Um post de Marcelo Afonso Ribeiro
Em
minha visão, existem três grandes posições para a construção do campo da
orientação na América Latina:
(a) Adotar nos nossos contextos, sem fazer
qualquer adaptação, os conceitos e práticas elaborados no Norte Global,
tomando-os como universais
(b) Rejeitar conceitos e práticas elaborados no
Norte Global e construí-los a partir dos nossos contextos, resistindo à ideia
de universalização conceitual;
(c) Tentar estabelecer um diálogo entre o
mainstream da orientação advindo do Norte Global e conceitos e práticas
contextualizados no Sul Global, onde se localiza a América Latina. As três
posições são legítimas, mas geram consequências distintas, principalmente em
relação à posição que a produção teórica e técnica da América Latina ocupa no
mundo como um todo. Penso que o mundo deveria conhecer mais o que produzimos no
campo da orientação, pois há muita qualidade e inovação no que propomos e
fazemos.
Esta é uma batalha basicamente política que muitos colegas vêm
travando no âmbito internacional, com destaque à Julio Gonzalez que sempre
esteve à frente deste movimento, e devemos ampliar esta ação através de
publicações internacionais, participações em congressos e nas diretorias de
associações, e de projetos conjuntos.
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