miércoles, 5 de octubre de 2016

Construção do campo da orientação na América Latina




Um post de Marcelo Afonso Ribeiro

Em minha visão, existem três grandes posições para a construção do campo da orientação na América Latina: 

(a) Adotar nos nossos contextos, sem fazer qualquer adaptação, os conceitos e práticas elaborados no Norte Global, tomando-os como universais

(b) Rejeitar conceitos e práticas elaborados no Norte Global e construí-los a partir dos nossos contextos, resistindo à ideia de universalização conceitual; 

(c) Tentar estabelecer um diálogo entre o mainstream da orientação advindo do Norte Global e conceitos e práticas contextualizados no Sul Global, onde se localiza a América Latina. As três posições são legítimas, mas geram consequências distintas, principalmente em relação à posição que a produção teórica e técnica da América Latina ocupa no mundo como um todo. Penso que o mundo deveria conhecer mais o que produzimos no campo da orientação, pois há muita qualidade e inovação no que propomos e fazemos. 

Esta é uma batalha basicamente política que muitos colegas vêm travando no âmbito internacional, com destaque à Julio Gonzalez que sempre esteve à frente deste movimento, e devemos ampliar esta ação através de publicações internacionais, participações em congressos e nas diretorias de associações, e de projetos conjuntos. 

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